domingo, 2 de agosto de 2009


Yuliya de Andy Craddock.

Quem não deseja possuir e ser possuído?

Mas com que fim? Não certamente o de ir para onde não se quer.

Mas sim o de ir para onde se quer e não se consegue.

Às vezes precisamos de um mestre que nos mostre o caminho.

Às vezes precisamos de um adorador que nos dê confiança ou seja o espaço para continuar.

E precisamos sobretudo de pertencer: para termos guias, referências, objectivos, para continuar a viagem na (aparente?) noite de infinito mistério que nos rodeia, por nós flui e nos alimenta.

O «tempo livre» não faz sentido, é apenas o interlúdio entre dois actos de amor.

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