:)
Era uma vez um coelho, saltitava, pulava, todo contentito, com as suas coelhitas e cenouras...
Pumbas, veio um homem e... Fez um negócio à volta disso...
Depois apareceram uns pássaros, radiantes, bico alegre, asa estendida ao sol, Veio um pintor e pumbas... Fez um negócio disso...
Veio o vento e o mar, vieram as lagoas, as tempestades e as estrelas, Veio a humanidade e pumbas... Fizeram um negócio à volta disso...
Veio o homem, livre como o vento, incognoscível como a água, aberto como o fogo, leve como um Oceano de Luz...
Pumbas... Fizeram um negócio à volta disto...
Com a culpa castraram-no
Confundindo-o com falsos ideais,
Falsas promessas de Glória,
Um mundo pintado de Arco-Íris, lá à frente,
pra conquistar...
O homem livre transformou-se em homem preso,
Um homem numa gaiola de desejos artificiais,
Fechado,
Pumbas, feito num negócio...
(The center is somewhere else... except when we are free) p.
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