quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Ai o meu Planeta!!! (beijinho amoroso)


Ai o Meu Planeta, cheio de animais, fontes e flores, ai as nuvens, ai os mares que as alimentam, ai o Sol, Luz ténue e por vezes Forte, que a Beija com carinho, sem a queimar, sem a deixar, gelada e imóvel, na escuridão dos Tempos...

Ai, o meu Planeta, que foi Fonte de Mim, através dos éones, e ao qual retornarei sob a forma de pó, e ao qual dou tudo, sob a forma de técnica, ciência e mística e Arte e Amor.

Ai Sol, luz que abandonei para ficar aqui, abraçado aos meus Irmãos, ligados como se fôssemos Um. Enquanto a tua Luz viaja sem tempo, eu pareço permanecer entre as trevas e a obscuridade das sombras que a União entre a matéria faz nascer!

Ah! Planeta dorido, de tantos coitos e partos nascerem dEle!

Planeta hediondo de tenebrosas figuras, de morcegos e répteis, de baratas e percevejos, de noites de fraco luar. Ah! Planeta dos Mares e Golfinhos, Ah! Planeta transbordante de Amor. Planeta! És a minha Casa, o meu Rei, o meu Mar, o Solo em que nasço e Renasço dia após dia...

Planeta taciturno, Azul quando a luz do Sol lhe dá...

da infinita Diversidade & Alegria...

(deixa-me ser também a luz que emanas para o espaço e conhecer sem tempo os quasi-infinitos limiares do Universo...)


3 comentários:

Sibila disse...

Ah! Ganda planeta k abarcas em ti seres tão diversos, das centupeias aos filósofos!
Ai! Ka ganda escaldão k os filósofos devem ter apanhado
Ah! K eles deviam evitar de andar com a cabeça ao Sol!

Ah! Ai! Ah!

Ai!
Ah!

jorgeferrorosa disse...

Depois de ler o teu escrito, belo, profundo e bem filosófico, não fosses tu o caso, inspirei-me e escrevi o texto que se segue. Com um abraço e a minha amizade de sempre e para sempre.

PLANETA OU TEMPO EXECUTÁVEL

Ai, ai ai ai ai... que direi? Sustento em mim algo que não te sei explicar, apenas li o que escreveste, senti como se tudo isso em mim coubesse, com mais ou menos perfeição, a minha imperfeição para te poder acompanhar; contudo não deixo de te dizer algo, ainda que minúsculo e sem sentido, mas o luar azul transporta-me para um outro lugar, esse que não sei qual é. O teu planeta também tem um pedaço de mim, esses seres todos essas verdades incontestáveis, todas as fontes, mares e marés até ao minúsculo ponto, para lá dos quarks ou ínfima possibilidade de pensar. A força está por aqui e continuas a ser algo que me faz pensar, porque a tua profundidade não tem rosto, é por si a fonte das fontes, entre a luz e a escuridão…
Arte do tempo, disposição planetária, ecos que se cruzam, outros pincelam possibilidades e a viagem está para lá de tudo o que possa pensar. Somos união na matéria e nela somos eternidade, apenas voz da mudança, traço que se equaciona noutros traços, numa demanda aquém de todo o racional. Interrogo-me porque tudo tem de ser assim e o assim nada mais é do que matéria em mudança.
Tantas verdades perdidas, tantos orgasmos que não resultam em nada, o princípio é apenas o prazer, isso que nunca entendi mas que funde a eternidade num momento, fresco, talvez quente, talvez único e total entre todos os seres, fundindo o principio supremo, talvez lhe chames de amor ou alguma coisa que o teu entendimento possa operar. Figuras, tais imagens ocupam a tua mente e o planeta do Planeta guarda a grande fonte, essa que nos renova a cada momento, numa eterna metamorfose.
Em cada dia renasces, concordo contigo, eu também… em todos os dias sou sempre a diferença daquilo que não fui e a viagem é pela diversidade infinita, com os sentimentos que ninguém entenderá, supondo que sim porque o seu desejo anseia quebrar todas as fronteiras do desconhecido. Nos limiares do universo encontro-te e nele caminho perto de ti, dos outros seres, não sou nada mais do que um fragmento ou a possibilidade de ser, mesmo que não seja. Somos e vamos e convidamos o ser dos seres para que no seu reino seja celebrada a festa da existência, essa da qual estamos instalados sem que algum dia o tivéssemos solicitado. Não solicitei absolutamente nada, apenas estou porque me colocaram neste planeta… mais tarde se houver oportunidade volto à conversa, agora preciso olhar o infinito e tomar-me por momentos na sua essência, na execução da temporalidade planetária.

Aveiro, 01 de Fevereiro de 2008 – 10:05h
Jorge Ferro Rosa

Luar Azul disse...

Meu grande Amigo, que nome escolheste, o das Fronteiras!! Se está certo esse meu texto do Heaven and Hell, terás de o abandonar antes do fim.

Bem Hajas pela tua amizade, pelos teus textos, pela tua visão, sempre à espera da Libertação, e de uma sociedade redentora, capaz de aceitar o óbvio, que, temo, nunca virá no nosso tempo de vida.

Se queremos o Paraíso, teremos de o criar em nós próprios.

Um grande Abraço para um grande Amigo!!!