quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020
Pensamento das nove e pouco da noite:
Nem sempre se sabe por onde devemos seguir: por vezes, o que é certo numa perspectiva é errado noutra e vice-versa.
Certo certo é que cada escolha que fazemos define aquilo que somos nesta vida. Como uma escultura, vamo-nos talhando a nós próprios, à nossa persona, em cada decisão.
Podemos por exemplo ser heróicos, sedutores, perspicazes, bons amantes, verdadeiros, ou talvez o contrário de tudo isto. E vamos construindo, a par e passo, a paisagem de quem somos e do que vivemos. Só a consciência, porventura igual em todos, observa como se fosse tudo e nada.
Mas, nunca se sabe, talvez mais importante que tudo isto seria saber, para cada escolha: estou eu a exprimir a minha liberdade neste gesto?
É que certas pessoas são picuinhas: de nada lhes serve ser, ou conquistar, isto ou aquilo quando não se sentem livres na sua própria vida.
E ser livre... paga-se... não é só não mentir. É Ser.
Exige confiar, não só no invisível, mas no inefável.
Exige largar tudo o que a liberdade diz para largar... e, infelizmente, à liberdade raramente apraz o conforto ou a segurança. Ela diz que vai buscar isso a outro lugar.
Quero ser Livre? Só o que há de Livre em mim o deseja. Tudo o resto prefere a segurança e o conforto, a paz possível, do cognoscível e parcialmente controlável.
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