sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
Amor e Sado-Masoquismo
(Desculpem esta história estar tão mal escrita, eu queria dizer algo tãaaao belo!!!)
Era uma vez... uma Voz Invisível e disse assim:
- Ama e Faz o que Quiseres... Quero que sejas Feliz, livre, pleno. Que as tuas asas voem bem alto, e que nessa visão do mundo, compreendas que toda a beleza que vês fora de ti está também dentro de ti, que és tu. Dou-te isto: o Mundo e Liberdade, agora faz tu o teu próprio mundo, sê tu o Deus livre e criador, faz da tua vida o que quiseres e fores capaz...
Era uma vez um eu, sozinho, isolado, cheio de luz e barreiras para o mundo, e respondeu assim:
- Yeahhh!!! Fixe, porreiro, bué da bom!! (Salta, pula, dança, espezinha os canteiros, destrói as alfaces, lambuza-se de doces, o seu prazer é imenso)
- Olha!
- (o olhar de Peter dirige-se subitamente para toda a destruição que a sua busca de prazer gerou e pensa:) Sinto-me tão bem, valeu a pena este momento... Queria-me sentir sempre assim, leve e solto e livre como o vento...
- Olha para dentro!
- (Peter apercebe-se quase subliminarmente que as suas acções, se continuarem assim, não vão ser "boas", mas é um sentimento subtil e tão fugaz que quase não se sente, e Peter pensa:) Pode não ter sido muito bom, mas sabe tão bem! Vou continuar, mais um bocado (e no horizonte da sua mente, com os frágeis conhecimentos de que dispõe, Peter é incapaz de se aperceber das consequências dos seus actos que invitavelmente, trágicamente, matemáticamente, magicamente, o aguardam docemente).
Salta e pula e dança e é tudo um prazer tão grande, vê o Sol no céu e pensa "hoje sou Feliz, sou livre, posso ser eu próprio" e tudo lhe parece cheio de magia e altivez, como um cedro brilhando ao sol num alvo dia de primavera.
Mas depois, nesse infinito horizonte de possibilidades onde pode ser tudo o que quiser, pensar tudo o que quiser, um súbito terror se apodera de si. Se Peter o pudesse pôr por palavras direi talvez algo como: «Estou só, infinitamente só. E a minha solidão é a minha Liberdade, pois se me disserem o que tenho de fazer, o que devo ouvir, o que posso esperar, se me castigarem, se me ordenarem e punirem e rectificarem, saberei que alguém me olha, que alguém se ocupa de mim, que alguém cuida do meu futuro. Mas neste infinito mar de possibilidades ninguém me ouve, ninguém me quer, ninguém se preocupa com o que posso fazer.» Mas Peter não compreendia a sua própria dor, sentia-se simplesmente só, afastado do mundo que maltratara e incapaz de ouvir as suas doces melodias de amor, incapaz de ouvir o seu próprio grito de amor que ansiava apenas, afinal, pelo que já tinha, pela proximidade com tudo...
Então a Voz Invisível, que o Amava, não conseguindo falar com ele com a voz do prazer e da beleza, mostrou-se próxima de Peter pela dor e tristeza.
- Meu Amor (disse a Voz, numa linguagem quase inaudível e certamente incompreensível para Peter), podes estar triste e sentir-te só, mas nunca deixarás de ser parte de tudo, a não ser que desistas de tudo e mates o tudo que há ou pode haver em ti. Terás sempre dois caminhos à tua frente: poderás vir ao meu Encontro, ou poderás afastar-te de mim. Em cada Encontro despertarás, para quem és, e para o que é o Mundo, e para o que Sou. E cada afastamente será uma morte. E o que dá tanto poder à tua Escolha, é ela ser tua e ninguém a poder tomar por ti, ou não teria qualquer valor, pelo menos para ti. A Escolha é o que faz de ti algo em vez de nada. Mas podes simplesmente deixar-te ir, afundar-te no Nada e afastar-te-ás assim de tudo... Para já mostro-te que não estás só...
- Peter (contemplando o mundo à sua volta, as alfaces desfeitas, os canteiros destruídos e um mundo de beleza lá fora) sentia-se um pouco melhor e procurava lembrar-se da sensação de dança que tinha tido à pouco tempo, gostaria de voltar àquela sensação. Mas eis que lhe aparece o Sado, para minimizar a sua solidão.
Sado - Vais apanhar já as alfaces, vais compor as suas folhas senão (ameaça que lhe bate)...
Peter - Mas eu sou Livre, sou inteiramente Livre e só faço o que quero...
Os dois entreolham-se e, nesse momento, infinitos mundos acontecem, de que aqui só poderemos dar um breve retracto: É que Peter desejava e não desejava a Liberdade e desejava e não desejava o Amor. Ou seja, ele lembrava-se de como podia ser bom ser Livre, mas sentia na pele o peso da solidão que tal Liberdade para ele implicava. Ele queria o êxtase, o enorme prazer do horizonte infinito, mas temia a terrível solidão que associava a essa liberdade.
O Sado, o homem do Calabouço, era para ele simultâneamente prisão e salvação, encarceramento e companhia, dor e identificação. Através do homem do Cadafalso, este Sado, Peter poderia reconhecer-se como Algo, como vítima ou pecador, como mártir ou rebelde, como triste ou incompreendido, mas, em todas estas formas, seria sempre algo no olhar de alguém. E ser algo ao olhar de alguém - romper essa infinita ambiguidade de não ser nada em específico - é bem melhor do que ser um infinito nada.
Por isso e por outras razões, é que se dá este estranho paradoxo, de Peter amar e odiar o seu calabouço e o homem que se preparava para o meter e manter nele...
Sado - (dá-lhe uma bofetada) apanha as alfaces já!
Peter ...
Aqui a história perde-se em detalhes insignificantes, quantas vezes é que se bateu, quantas se desobedeceu, quando e de que forma se cedeu? Tudo isso é insignificante. O que é realmente importante é que, no final, a vontade de Peter nada mais era do que a continuação do seu Mestre... A mais pequena entoação de voz era respeitada, nada negado, mesmo o mais doloroso... o asceta é, neste aspecto, apenas uma das muitas versões do submisso: aquele que submete a sua vontade à de outrem, passando pela mais elevada dor ou desagrado. Nessa eliminação da vontade própria é que está verdadeiramente a "conquista" do escravo. Ou seja, é aí que ele conquista na perfeição o "papel" de escravo. Digo papel porque na realidade temos de escolher ser Escravos. Somos sempre livres de escolher tornarmo-nos e mantermo-nos escravos. Todos os escravos são livres, infinitamente livres, e é isso que pode tornar a sua escravidão tão bela (por ser a procura do amor, ou da companhia através da anulação de si próprio).
Então, no fim desta história, Peter tinha um Amor, que era o seu Mestre, o seu Deus imaginado, desenhado a lápis de carvão.
Felizmente para esta história, o Sado de Peter, esse Mestre, não era senão um "Emissário" da Voz do Amor (na realidade Peter também era um emissário para o Sado, mas isso é outra história e será contada noutra ocasião). E, à medida que o tempo foi passando, e que Peter se sentia cada vez mais acompanhado e menos só, o Sado foi-lhe dando rédea mais solta, para experimentar, para olhar. Uma das primeiras coisas que Peter compreendeu foi a beleza do seu próprio corpo. Primeiro admirou o do Mestre, mas por admirar e obedecer tanto ao Mestre, compreendeu que ele próprio era semelhante ao Mestre, e amou-se. Nessa altura deixou de deixar inflingir-se dor, pois parecia-lhe inadmissível inflingir sofrimento a um corpo que era tão semelhante àquele que reverenciava e temia.
Depois, lentamente, compreendeu a beleza das alfaces e dos canteiros e pela primeira vez ficou triste por os ter destruído. Nas subtis voltas de todas as coisas parecia residir um mistério maior do que o que se pode nomear, mas era como se cada coisa fosse um emissário, tivesse uma mensagem, uma música... como se cada coisa falasse connosco numa língua imemorial, que não se pode expressar por palavras, mas que mesmo assim compreendemos, à maneira de uma música, mas mais rica que uma música.
Nessa altura os sofrimentos que o Safo lhe impunha já não faziam grande sentido. Não se sentia tão só, mas mais como uma música no meio de uma infinita melodia, infinitamente complexa e harmoniosa (infinitamente, isto é, sem fim à vista). Como pode uma nota musical sentir-se só no meio de outras notas, ainda por cima se todas cantam a mesma polifonia? Safo parecia agora a Peter mais um... Mais um Emissário, mais um Amor, mais uma flor, mais um lago, mais uma estrela, mais um rio. Podia obedecer-lhe exteriormente, mas isso agora não importava, porque a sua mente, a sua vontade, o seu coração, não lhe pertenciam, nem a Safo, nem a Peter, vogavam na noite dos tempos, dando beijos ao universo e às flores por toda a parte. Perdiam-se em mundos possíveis, ambiguidades terríveis, paradoxos e anedotas de todas as cores.
Sado deixou-o então, já não tinha piada e foi arranjar outro Peter com quem brincar.
O Peter já não era o Peter, mas um viajante da noite, na incrível agnosia em que só acredita quem vê. E depois amou, não só todas as coisas, mas o seu próprio Amor. E compreendeu que era Então o momento do Encontro... o momento porque sempre tinha Esperado...
o momento da União, com tudo e Todos
e compreendeu então que não estava só
e nunca tinha Estado
e Podia ser Livre Assim
com todas as Rosas e Alfaces e Canteiros do Mundo,
e então... saltou, pulou e Dançou
por toda a Eternidade... ^_^
Era uma vez... uma Voz Invisível e disse assim:
- Ama e Faz o que Quiseres... Quero que sejas Feliz, livre, pleno. Que as tuas asas voem bem alto, e que nessa visão do mundo, compreendas que toda a beleza que vês fora de ti está também dentro de ti, que és tu. Dou-te isto: o Mundo e Liberdade, agora faz tu o teu próprio mundo, sê tu o Deus livre e criador, faz da tua vida o que quiseres e fores capaz...
Era uma vez um eu, sozinho, isolado, cheio de luz e barreiras para o mundo, e respondeu assim:
- Yeahhh!!! Fixe, porreiro, bué da bom!! (Salta, pula, dança, espezinha os canteiros, destrói as alfaces, lambuza-se de doces, o seu prazer é imenso)
- Olha!
- (o olhar de Peter dirige-se subitamente para toda a destruição que a sua busca de prazer gerou e pensa:) Sinto-me tão bem, valeu a pena este momento... Queria-me sentir sempre assim, leve e solto e livre como o vento...
- Olha para dentro!
- (Peter apercebe-se quase subliminarmente que as suas acções, se continuarem assim, não vão ser "boas", mas é um sentimento subtil e tão fugaz que quase não se sente, e Peter pensa:) Pode não ter sido muito bom, mas sabe tão bem! Vou continuar, mais um bocado (e no horizonte da sua mente, com os frágeis conhecimentos de que dispõe, Peter é incapaz de se aperceber das consequências dos seus actos que invitavelmente, trágicamente, matemáticamente, magicamente, o aguardam docemente).
Salta e pula e dança e é tudo um prazer tão grande, vê o Sol no céu e pensa "hoje sou Feliz, sou livre, posso ser eu próprio" e tudo lhe parece cheio de magia e altivez, como um cedro brilhando ao sol num alvo dia de primavera.
Mas depois, nesse infinito horizonte de possibilidades onde pode ser tudo o que quiser, pensar tudo o que quiser, um súbito terror se apodera de si. Se Peter o pudesse pôr por palavras direi talvez algo como: «Estou só, infinitamente só. E a minha solidão é a minha Liberdade, pois se me disserem o que tenho de fazer, o que devo ouvir, o que posso esperar, se me castigarem, se me ordenarem e punirem e rectificarem, saberei que alguém me olha, que alguém se ocupa de mim, que alguém cuida do meu futuro. Mas neste infinito mar de possibilidades ninguém me ouve, ninguém me quer, ninguém se preocupa com o que posso fazer.» Mas Peter não compreendia a sua própria dor, sentia-se simplesmente só, afastado do mundo que maltratara e incapaz de ouvir as suas doces melodias de amor, incapaz de ouvir o seu próprio grito de amor que ansiava apenas, afinal, pelo que já tinha, pela proximidade com tudo...
Então a Voz Invisível, que o Amava, não conseguindo falar com ele com a voz do prazer e da beleza, mostrou-se próxima de Peter pela dor e tristeza.
- Meu Amor (disse a Voz, numa linguagem quase inaudível e certamente incompreensível para Peter), podes estar triste e sentir-te só, mas nunca deixarás de ser parte de tudo, a não ser que desistas de tudo e mates o tudo que há ou pode haver em ti. Terás sempre dois caminhos à tua frente: poderás vir ao meu Encontro, ou poderás afastar-te de mim. Em cada Encontro despertarás, para quem és, e para o que é o Mundo, e para o que Sou. E cada afastamente será uma morte. E o que dá tanto poder à tua Escolha, é ela ser tua e ninguém a poder tomar por ti, ou não teria qualquer valor, pelo menos para ti. A Escolha é o que faz de ti algo em vez de nada. Mas podes simplesmente deixar-te ir, afundar-te no Nada e afastar-te-ás assim de tudo... Para já mostro-te que não estás só...
- Peter (contemplando o mundo à sua volta, as alfaces desfeitas, os canteiros destruídos e um mundo de beleza lá fora) sentia-se um pouco melhor e procurava lembrar-se da sensação de dança que tinha tido à pouco tempo, gostaria de voltar àquela sensação. Mas eis que lhe aparece o Sado, para minimizar a sua solidão.
Sado - Vais apanhar já as alfaces, vais compor as suas folhas senão (ameaça que lhe bate)...
Peter - Mas eu sou Livre, sou inteiramente Livre e só faço o que quero...
Os dois entreolham-se e, nesse momento, infinitos mundos acontecem, de que aqui só poderemos dar um breve retracto: É que Peter desejava e não desejava a Liberdade e desejava e não desejava o Amor. Ou seja, ele lembrava-se de como podia ser bom ser Livre, mas sentia na pele o peso da solidão que tal Liberdade para ele implicava. Ele queria o êxtase, o enorme prazer do horizonte infinito, mas temia a terrível solidão que associava a essa liberdade.
O Sado, o homem do Calabouço, era para ele simultâneamente prisão e salvação, encarceramento e companhia, dor e identificação. Através do homem do Cadafalso, este Sado, Peter poderia reconhecer-se como Algo, como vítima ou pecador, como mártir ou rebelde, como triste ou incompreendido, mas, em todas estas formas, seria sempre algo no olhar de alguém. E ser algo ao olhar de alguém - romper essa infinita ambiguidade de não ser nada em específico - é bem melhor do que ser um infinito nada.
Por isso e por outras razões, é que se dá este estranho paradoxo, de Peter amar e odiar o seu calabouço e o homem que se preparava para o meter e manter nele...
Sado - (dá-lhe uma bofetada) apanha as alfaces já!
Peter ...
Aqui a história perde-se em detalhes insignificantes, quantas vezes é que se bateu, quantas se desobedeceu, quando e de que forma se cedeu? Tudo isso é insignificante. O que é realmente importante é que, no final, a vontade de Peter nada mais era do que a continuação do seu Mestre... A mais pequena entoação de voz era respeitada, nada negado, mesmo o mais doloroso... o asceta é, neste aspecto, apenas uma das muitas versões do submisso: aquele que submete a sua vontade à de outrem, passando pela mais elevada dor ou desagrado. Nessa eliminação da vontade própria é que está verdadeiramente a "conquista" do escravo. Ou seja, é aí que ele conquista na perfeição o "papel" de escravo. Digo papel porque na realidade temos de escolher ser Escravos. Somos sempre livres de escolher tornarmo-nos e mantermo-nos escravos. Todos os escravos são livres, infinitamente livres, e é isso que pode tornar a sua escravidão tão bela (por ser a procura do amor, ou da companhia através da anulação de si próprio).
Então, no fim desta história, Peter tinha um Amor, que era o seu Mestre, o seu Deus imaginado, desenhado a lápis de carvão.
Felizmente para esta história, o Sado de Peter, esse Mestre, não era senão um "Emissário" da Voz do Amor (na realidade Peter também era um emissário para o Sado, mas isso é outra história e será contada noutra ocasião). E, à medida que o tempo foi passando, e que Peter se sentia cada vez mais acompanhado e menos só, o Sado foi-lhe dando rédea mais solta, para experimentar, para olhar. Uma das primeiras coisas que Peter compreendeu foi a beleza do seu próprio corpo. Primeiro admirou o do Mestre, mas por admirar e obedecer tanto ao Mestre, compreendeu que ele próprio era semelhante ao Mestre, e amou-se. Nessa altura deixou de deixar inflingir-se dor, pois parecia-lhe inadmissível inflingir sofrimento a um corpo que era tão semelhante àquele que reverenciava e temia.
Depois, lentamente, compreendeu a beleza das alfaces e dos canteiros e pela primeira vez ficou triste por os ter destruído. Nas subtis voltas de todas as coisas parecia residir um mistério maior do que o que se pode nomear, mas era como se cada coisa fosse um emissário, tivesse uma mensagem, uma música... como se cada coisa falasse connosco numa língua imemorial, que não se pode expressar por palavras, mas que mesmo assim compreendemos, à maneira de uma música, mas mais rica que uma música.
Nessa altura os sofrimentos que o Safo lhe impunha já não faziam grande sentido. Não se sentia tão só, mas mais como uma música no meio de uma infinita melodia, infinitamente complexa e harmoniosa (infinitamente, isto é, sem fim à vista). Como pode uma nota musical sentir-se só no meio de outras notas, ainda por cima se todas cantam a mesma polifonia? Safo parecia agora a Peter mais um... Mais um Emissário, mais um Amor, mais uma flor, mais um lago, mais uma estrela, mais um rio. Podia obedecer-lhe exteriormente, mas isso agora não importava, porque a sua mente, a sua vontade, o seu coração, não lhe pertenciam, nem a Safo, nem a Peter, vogavam na noite dos tempos, dando beijos ao universo e às flores por toda a parte. Perdiam-se em mundos possíveis, ambiguidades terríveis, paradoxos e anedotas de todas as cores.
Sado deixou-o então, já não tinha piada e foi arranjar outro Peter com quem brincar.
O Peter já não era o Peter, mas um viajante da noite, na incrível agnosia em que só acredita quem vê. E depois amou, não só todas as coisas, mas o seu próprio Amor. E compreendeu que era Então o momento do Encontro... o momento porque sempre tinha Esperado...
o momento da União, com tudo e Todos
e compreendeu então que não estava só
e nunca tinha Estado
e Podia ser Livre Assim
com todas as Rosas e Alfaces e Canteiros do Mundo,
e então... saltou, pulou e Dançou
por toda a Eternidade... ^_^
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