O único pecado do mundo é não ver
o Sagrado,
O único prazer
é SÊ-LO
Misteriosamente,
Apaixonadamente.
"Quando concebemos a substância, concebemos somente uma coisa que existe de tal modo que apenas necessita de si mesma para existir. Em que é que pode haver obscuridade na explicação desta frase: Só ter necessidade de si próprio?" Descartes, Princípios da Filosofia, art.º 51
Confia naquilo que, em ti, nem tem causa, nem é por acaso...
O Homem... infinito vestido de fragmento.
O único pecado do mundo é não ver
o Sagrado,
O único prazer
é SÊ-LO
Misteriosamente,
Apaixonadamente.
To be, or not to be: that is the question.
To be AND not to be: that is the answer...
http://www.artofeurope.com/shakespeare/sha8.htm
Quem não se ama precisa do amor dos outros, para se preencher, mas para se amar...
não pode existir - pois a Beleza é etérea.
O sexo é uma das raras formas de comer o outro deixando-o intacto (ou até enriquecido).
Nada há mais sagrado do que o aqui e agora.
Tudo o que amamos estará connosco se assim o deixarmos viver no nosso coração.
(Se fizer confusão o Buraco pode ler-se “Ego”, “angústia”, “desejo” etc, tb dá)
Estive num Buraco dentro de mim,
precisava de ser preenchido, enchido,
Faltava-lhe Presença...
Conexão...
Procurei o Amor dos outros, para o encher,
Tentei Amar-me a mim próprio,
Mas, eternamente Vazio,
o Buraco engolia tudo o que se lá punha
e ansiava sempre por mais...
Tentei ser Grande,
Sábio,
Possuir riquezas da terra ou do espaço sideral,
Mas nem por isso me amei
nem por isso me amaram,
nem por isso me realizei...
O Buraco, como um vórtice,
chupava tudo à sua volta,
criava caminhos,
Sonhos, objectivos,
Desejos, estratégias,
Julgamentos... = o medo de um eu em perigo
Agora Olho para o meu Buraco,
e compreendo
Que a viagem não é enchê-lo
Mas, percebendo que não tem fundo,
Deixá-lo aberto de ambas as pontas,
Entrada e Saída, Vida e Morte, Renascimento e Apatia,
Presente e Transcendente
É a viagem do enchimento/esvaziamento,
É o Amor e o Desprezo,
É a Vida e a Morte,
É o Começo e o Fim,
És Tu e a Solidão,
Independência e Solidariedade,
Sou Eu e a Dissolução,
É o Vôo e a Viagem,
A Aventura,
Vibração,
em infinitos túneis de expressão...
Quem não se ama precisa do amor dos outros, para se preencher...
mas para se amar...
não pode existir
pois a Beleza é etérea.
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O único pecado do mundo é não verO único prazer
é SÊ-LO
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A religião é o ópio daqueles drogados que além de não verem o Paraíso ainda procuram no Inferno as suas chaves.--
A Liberdade é a única maneira de percorrer qualquer caminho......de outro modo apenas aparentamos existir.
Eu, por exemplo, apenas aparento existir!
A minha aparição não sou eu.
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To be AND not to be:
that is the answer...
- então? Queres seguir a vontade de Deus ou a tua própria vontade?
- Qual a diferença?
- ...?! aaahhh!! (julga-se o Altíssimo!) Insensato, arrogante, herege! (apontando ->) Satanás!!!
- Se sou produto de Deus, a minha vontade só pode ser a dEle.
- ah! (Servo!) Humilde, sensato, sábio... muito bem meu filho...
- Obrigado meu irmão
- Então fazes o que eu te disser? olha que é a * v o n t a d e * de Deuuuuusssss......
- Não gosto de brincar a isso, prefiro ver as flores.
- Parvo! (vá lá, que isto sozinho não tem piada!)
- Mas é uma brincadeira gira, talvez noutro dia (fazemos à vez de profeta, e eu já pensei numa coisa gira para fazeres ^_^ - se gostas de Deus não podes fazer o que mais gostas, ou tens de fazer ou vestir coisas ridículas, eheheh ^_^)! Olha lá akela flor, já lhe viste a cor? : )
- é gira, mas depois brincamos a isto!!!
- tá bem! :)
Era uma vez um coelho, saltitava, pulava, todo contentito, com as suas coelhitas e cenouras...
Pumbas, veio um homem e... Fez um negócio à volta disso...
Depois apareceram uns pássaros, radiantes, bico alegre, asa estendida ao sol, Veio um pintor e pumbas... Fez um negócio disso...
Veio o vento e o mar, vieram as lagoas, as tempestades e as estrelas, Veio a humanidade e pumbas... Fizeram um negócio à volta disso...
Veio o homem, livre como o vento, incognoscível como a água, aberto como o fogo, leve como um Oceano de Luz...
Pumbas... Fizeram um negócio à volta disto...
Com a culpa castraram-no
Confundindo-o com falsos ideais,
Falsas promessas de Glória,
Um mundo pintado de Arco-Íris, lá à frente,
pra conquistar...
O homem livre transformou-se em homem preso,
Um homem numa gaiola de desejos artificiais,
Fechado,
Pumbas, feito num negócio...
(The center is always somewhere else... except when we are free) p.