- Nuno Lobo Antunes 2008-10-09
- Paulo de Carvalho 2008-10-02
- Salvador Vaz da Silva 2008-06-12
- Charles Aznavour 2008-02-07
- Carlos do Carmo 2007-12-27
- Salvador Mendes de Almeida 2007-12-13
- Mia Couto 21-6-2007
- António Barreto 29-3-2007
- Ricardo Araújo Pereira 11-1-2007
- Rui Veloso 23-11-2006
- António Lobo Antunes 26-10-2006
- Bill Gates 2-2-2006
sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
Grande Entrevista - lista de episódios interessantes
Já agora, uma vez que o site da RTP não tem uma maneira simples de mostrar a lista de "Entrevistas" disponíveis fiz aqui um apanhado das que acho que merecem mais atenção:
Iluminação
O que é a iluminação? Talvez estar desperto para a infinita beleza da vida. E o mais fácil é começarmos por reconhecer a beleza nos Olhos do outro. Se vivemos com alguém, a que olhamos? Para as mágoas ou para a Eterna Criança que vibra dentro das suas roupas e da sua história.
Comparado com essa criança brincando às escondidas com o Esplendor, por vezes tímida, torturada pelas "boas maneiras", pela incompreensão, pela solidão, pequena e engelhada como uma velha no interior do adulto... comparado com essa criança que podemos acolher, olhar nos olhos, regar com a vida da nossa própria criança, partilhar com ela o Sol, as Estrelas e o Mar... comparado com essa criança, tudo o resto que há no outro de feitos e conquistas e vitórias, parece um fato cinzento e velho e sem interesse. A criança interior é iluminada, pela beleza de mil mistérios que ninguém sabe contar... a não ser de passagem... renascendo a cada momento...
Mas quando alguém a vê e brinca com ela... oh! é como se renascesse de dentro das velhas pregas dos hábitos, preconceitos e virtudes e desse uma nova vida, uma alma inteira, a esse corpo e a essa história...
A maneira como lidamos com o amor... por vezes magoados, obsessivos, quase destruídos, desprezando, menosprezando, morrendo de sede...
A maneira como lidamos com o amor...
determina...
a maneira como o Amor lida connosco...
é que também pode haver
o simples reconhecimento...
Do esplendor que és para mim, do Amor em que me transformo para te banhar...
Mulheres: há quem as tente dominar, há quem tente passar sem elas, há quem as tente transformar em "coisas" compreensíveis, mais simples, capazes de se encaixar numa visão racional, limitada, do mundo, há quem tente torná-las dependentes, sôfregas... há quem seja sôfrego por elas...
E depois há quem compreenda, que a "nossa história", a história dos opostos, a história dessa sofreguidão impossível de colmatar sem morrer, está escrita nas estrelas, que é pela viagem ou dança em torno dos opostos que aprendemos o que significa ser realizado (the meaning of success)...
Woman, de John Lennon, é um exemplo de um momento iluminado na aproximação ao amor.
Um hino à mulher de Lennon (Yoko) é também dedicado a todas as mulheres, e tem como nome "Woman", ou seja, um Universal, o papel do nosso oposto, do nosso reverso... neste Uni-verso, a unidade expressa em infinitos versos.
Woman I can hardly express
My mixed emotions at my thoughtlessness
After all I'm forever in your debt
And woman I will try to express
My inner feelings and thankfulness
For showing me the meaning of success
Ooh, well, well
Doo, doo, doo, doo, doo
Ooh, well, well
Doo, doo, doo, doo, doo
Woman I know you understand
The little child inside of the man
Please remember my life is in your hands
And woman hold me close to your heart
However distant don't keep us apart
After all it is written in the stars
Ooh, well, well
Doo, doo, doo, doo, doo
Ooh, well, well
Doo, doo, doo, doo, doo
Well
Woman please let me explain
I never meant to cause you sorrow or pain
So let me tell you again and again and again
I love you, yeah, yeah
Now and forever
I love you, yeah, yeah
Now and forever
I love you, yeah, yeah
Now and forever
I love you, yeah, yeah
Comparado com essa criança brincando às escondidas com o Esplendor, por vezes tímida, torturada pelas "boas maneiras", pela incompreensão, pela solidão, pequena e engelhada como uma velha no interior do adulto... comparado com essa criança que podemos acolher, olhar nos olhos, regar com a vida da nossa própria criança, partilhar com ela o Sol, as Estrelas e o Mar... comparado com essa criança, tudo o resto que há no outro de feitos e conquistas e vitórias, parece um fato cinzento e velho e sem interesse. A criança interior é iluminada, pela beleza de mil mistérios que ninguém sabe contar... a não ser de passagem... renascendo a cada momento...
Mas quando alguém a vê e brinca com ela... oh! é como se renascesse de dentro das velhas pregas dos hábitos, preconceitos e virtudes e desse uma nova vida, uma alma inteira, a esse corpo e a essa história...
A maneira como lidamos com o amor... por vezes magoados, obsessivos, quase destruídos, desprezando, menosprezando, morrendo de sede...
A maneira como lidamos com o amor...
determina...
a maneira como o Amor lida connosco...
é que também pode haver
o simples reconhecimento...
Do esplendor que és para mim, do Amor em que me transformo para te banhar...
Mulheres: há quem as tente dominar, há quem tente passar sem elas, há quem as tente transformar em "coisas" compreensíveis, mais simples, capazes de se encaixar numa visão racional, limitada, do mundo, há quem tente torná-las dependentes, sôfregas... há quem seja sôfrego por elas...
E depois há quem compreenda, que a "nossa história", a história dos opostos, a história dessa sofreguidão impossível de colmatar sem morrer, está escrita nas estrelas, que é pela viagem ou dança em torno dos opostos que aprendemos o que significa ser realizado (the meaning of success)...
Woman, de John Lennon, é um exemplo de um momento iluminado na aproximação ao amor.
Um hino à mulher de Lennon (Yoko) é também dedicado a todas as mulheres, e tem como nome "Woman", ou seja, um Universal, o papel do nosso oposto, do nosso reverso... neste Uni-verso, a unidade expressa em infinitos versos.
Woman I can hardly express
My mixed emotions at my thoughtlessness
After all I'm forever in your debt
And woman I will try to express
My inner feelings and thankfulness
For showing me the meaning of success
Ooh, well, well
Doo, doo, doo, doo, doo
Ooh, well, well
Doo, doo, doo, doo, doo
Woman I know you understand
The little child inside of the man
Please remember my life is in your hands
And woman hold me close to your heart
However distant don't keep us apart
After all it is written in the stars
Ooh, well, well
Doo, doo, doo, doo, doo
Ooh, well, well
Doo, doo, doo, doo, doo
Well
Woman please let me explain
I never meant to cause you sorrow or pain
So let me tell you again and again and again
I love you, yeah, yeah
Now and forever
I love you, yeah, yeah
Now and forever
I love you, yeah, yeah
Now and forever
I love you, yeah, yeah
Ricardo Araújo e Judite de Sousa trocando palavras e olhares
Bem, estou muito grato à RTP por colocar online grande parte da sua programação de qualidade. Neste caso a "Grande Entrevista a Ricardo Araújo Pereira" ter-me-ia passado totalmente ao lado. Já foi no dia 14 de Janeiro de 2007, mas continua a estar no site da RTP (secção multimédia). Também se pode vir aqui e fazer uma pesquisa (por exemplo "Ricardo").
Bem, até estava a gostar, uma coisa muito mais "íntima" do que os programas cómicos permitem, mas eis que, já depois de ter cortado uma reflexão sobre os limites da comédia (algum dia saberemos porque razão o Ricardo acha que a comédia deveria ter apenas os limites da liberdade de expressão?), chegamos ao que me parece ser o ponto alto do programa: «o que é o humor?»
Bem o Ricardo começa por descrever três teorias sobre o humor: rimo-nos por sentirmos superioridade; por escape ou por contactarmos com o absurdo. E não é que, estando a descrever com uma clareza notável estas três teorias, é cortado para falar sobre futebol!?!?!?!? É precisamente aqui que ele é cortado:
E estes gajos cortam!! Cortaram a conversa aqui, para falar de «como é que você trabalha a personagem do Paulo Bento?»
Ai Deus! A tv, por vezes, parece uma coisa feita para deficientes mentais ou que nos tenta transformar em deficientes mentais. Para quem ganha dinheiro com aquilo era bom, papávamos tudo o que eles quisessem. Quanto menos informados, menos capazes de pensar criticamente, menos conhecermos outros paladares, mais papamos do mesmo... é o que há!
Enfim, apesar de curta e entrecurtada a entrevista foi um espectáculo, gosto imenso da Judite de Sousa e tenho pena que o programa não tenha, por exemplo, três horas, pois há assuntos que, só aflorados, nos deixam apenas com água na boca e nada nutridos.
Aconselho vivamente a entrevista!!
Bem, até estava a gostar, uma coisa muito mais "íntima" do que os programas cómicos permitem, mas eis que, já depois de ter cortado uma reflexão sobre os limites da comédia (algum dia saberemos porque razão o Ricardo acha que a comédia deveria ter apenas os limites da liberdade de expressão?), chegamos ao que me parece ser o ponto alto do programa: «o que é o humor?»
Bem o Ricardo começa por descrever três teorias sobre o humor: rimo-nos por sentirmos superioridade; por escape ou por contactarmos com o absurdo. E não é que, estando a descrever com uma clareza notável estas três teorias, é cortado para falar sobre futebol!?!?!?!? É precisamente aqui que ele é cortado:
"provavelmente aquilo que está na origem da comédia é basicamente o mesmo que está na origem da tragédia: é a incongruência que há entre o homem e o universo, ou seja, entre a aquilo que nós achamos que as coisas deviam ser, e aquilo que as coisas são de facto."Bolas! Isto é a génese e a essência do gato fedorento. A partir do momento em que ouvi isto percebi o que eles fazem: eles mostram-nos "aquilo que as coisas são de facto" contrapondo-as àquilo que nós imaginamos. Daí as cenas dos padres e freiras e congregações, daí a análise dos tiques e convenções sociais, é um expor dos "absurdos" da vida que normalmente nos passam ao lado.
E estes gajos cortam!! Cortaram a conversa aqui, para falar de «como é que você trabalha a personagem do Paulo Bento?»
Ai Deus! A tv, por vezes, parece uma coisa feita para deficientes mentais ou que nos tenta transformar em deficientes mentais. Para quem ganha dinheiro com aquilo era bom, papávamos tudo o que eles quisessem. Quanto menos informados, menos capazes de pensar criticamente, menos conhecermos outros paladares, mais papamos do mesmo... é o que há!
Enfim, apesar de curta e entrecurtada a entrevista foi um espectáculo, gosto imenso da Judite de Sousa e tenho pena que o programa não tenha, por exemplo, três horas, pois há assuntos que, só aflorados, nos deixam apenas com água na boca e nada nutridos.
Aconselho vivamente a entrevista!!
à roda de Mim
Não deixes entrar o Sol, que me acorda, e eu quero dormir um pouco mais...
Que as incongruências do mundo não venham ter comigo
Que eu não me lembre nunca que existem estrelas e galáxias sem fim
Que antes de mim não tenha havido incontáveis vidas
e aventuras
(muito mais aventurosas que a minha)
Que eu seja o único no Universo
E que tudo Rode
afinal
À volta de Mim...
Que as incongruências do mundo não venham ter comigo
Que eu não me lembre nunca que existem estrelas e galáxias sem fim
Que antes de mim não tenha havido incontáveis vidas
e aventuras
(muito mais aventurosas que a minha)
Que eu seja o único no Universo
E que tudo Rode
afinal
À volta de Mim...
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
A música ideal para viver
Se fosses uma nota musical, em que tipo de música preferias participar?
O mundo pode ser pequeno ou grande e nós somos apenas uma nota de música nele. Quer tenha milhares ou milhares de milhões de anos, quer tenha um continente ou biliões de galáxias, quer tenha eu como missão ser obediente ou descobrir-me em incontáveis mistérios...
...serei apenas mais uma nota de uma melodia...
Em que melodia preferiria eu viver? Qual é o tamanho do meu mundo ideal? Em que espaço me sinto bem, em casa? Em que tipo de Universo sentiria eu ter chegado, finalmente, ao lar?
O mundo pode ser pequeno ou grande e nós somos apenas uma nota de música nele. Quer tenha milhares ou milhares de milhões de anos, quer tenha um continente ou biliões de galáxias, quer tenha eu como missão ser obediente ou descobrir-me em incontáveis mistérios...
...serei apenas mais uma nota de uma melodia...
Em que melodia preferiria eu viver? Qual é o tamanho do meu mundo ideal? Em que espaço me sinto bem, em casa? Em que tipo de Universo sentiria eu ter chegado, finalmente, ao lar?
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
Clareza e Mistérios
A Clareza pode ser translúcida mas os mistérios contêm todas as cores do mundo...
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