segunda-feira, 28 de outubro de 2013
sábado, 26 de outubro de 2013
Procurei a verdade, encontrei a Beleza...
Uma verdade que não encontrei foi a de saber se a beleza que sinto corresponde ou não a algo existente fora de mim, ou seja se é um encontro ou apenas uma ilusão.
Mas, se for um encontro, então talvez seja uma forma ainda mais completa e profunda, do que procurei atingir pela "verdade", ou seja, pelos conceitos.
Isso não quer dizer que tenha desistido de procurar a verdade, até porque elas parecem acompanhar-se bem. Uma beleza apoiada em ilusões, um verdade feia, duram pouco. A primeira compreende-se (só a verdade é imutável), a segunda é um mistério que revela a beleza do mundo.
Mas, se for um encontro, então talvez seja uma forma ainda mais completa e profunda, do que procurei atingir pela "verdade", ou seja, pelos conceitos.
Isso não quer dizer que tenha desistido de procurar a verdade, até porque elas parecem acompanhar-se bem. Uma beleza apoiada em ilusões, um verdade feia, duram pouco. A primeira compreende-se (só a verdade é imutável), a segunda é um mistério que revela a beleza do mundo.
segunda-feira, 14 de outubro de 2013
O mais belo
Durante muitos anos procurei na religião, na filosofia, na poesia, a beleza do mundo e de como eu poderia viver uma vida bela, com sentido, nele.
Mas, apesar de todas essas viagens por pensamentos, emoções, teorias, continuarem a ter grande importância para mim, descobri, com bastante surpresa, que a maior beleza está mesmo aqui, basta ser realista, estar atento, e o universo de estrelas, galáxias e tempos imemoriais salta à vista. Está aqui, foi de onde vieram estes móveis, a comidinha, o ar que respiramos, as ideias que temos, este corpinho, este edifício. E é para lá que tudo irá novamente, passado um certo tempo.
Numa certa altura, o próprio planeta terá esgotado a possibilidade de suster vida, mas ela continuará (como agora) para lá do nosso sistema solar... E isso é tão real como o pãozinho a fazer lá dentro na cozinha.
Posso morar no Algueirão, mas é naquele Algueirão que habita a via láctea (faz parte).
O único que é real.
Mas, apesar de todas essas viagens por pensamentos, emoções, teorias, continuarem a ter grande importância para mim, descobri, com bastante surpresa, que a maior beleza está mesmo aqui, basta ser realista, estar atento, e o universo de estrelas, galáxias e tempos imemoriais salta à vista. Está aqui, foi de onde vieram estes móveis, a comidinha, o ar que respiramos, as ideias que temos, este corpinho, este edifício. E é para lá que tudo irá novamente, passado um certo tempo.
Numa certa altura, o próprio planeta terá esgotado a possibilidade de suster vida, mas ela continuará (como agora) para lá do nosso sistema solar... E isso é tão real como o pãozinho a fazer lá dentro na cozinha.
Posso morar no Algueirão, mas é naquele Algueirão que habita a via láctea (faz parte).
O único que é real.
O mundo, tão pouco humano... tão para lá do humano...
O mundo é gigantesco. Tanto que não conseguimos definir o nosso tamanho nele. Somos muito menos que minúsculos, quase inexistentes. Mesmo o nosso pequeno planeta se perde na imensidão do mundo, o próprio sistema solar, onde a terra é apenas um grão de areia, também se perde de vista entre os milhões de milhões de galáxias...
O tempo que já decorreu é igualmente gigantesco, acompanhando bem este espaço aparentemente sem fim. E todas estas quantidades são ainda mais avassaladoras quando pensamos no detalhe que cada nanosegundo ou nanometro contém. São (por exemplo, em algo tão simples como o ar que respiramos) biliões de biliões de moléculas chocando a milhares de kms/hora, isto tudo acontecendo num espaço mais pequeno do que o que conseguimos imaginar.
Há tanto detalhe, mesmo nesta parte infinitesimal do mundo que habitamos...
E no entanto o espaço gigantesco e o tempo gigantesco combinam bem um com o outro. Olhados em conjunto dão-nos uma imagem do Universo bastante congruente. Um universo com tantas galáxias não poderia deixar de ter tantos biliões de anos e a história do nosso planeta encaixa-se bem nessa imagem, onde a vida tem conhecido inúmeras aventuras por segundo mais de 3 mil milhões de anos em que tem transformado a terra....
Toda esta imensa paisagem, que tem tão pouco de humano, ou melhor, que está tão para lá do humano, parece transportar como que uma música com ela, um certo feeling, como qualquer outra música ou quadro ou paisagem.
Uma cena bem bonita, onde, afinal, somos pouco mais que irrelevantes. Mas que a paisagem e a aventura são bonitas, diríamos mesmo extasiantes, disso só quem não ouviu a "música" pode ter dúvidas....
O tempo que já decorreu é igualmente gigantesco, acompanhando bem este espaço aparentemente sem fim. E todas estas quantidades são ainda mais avassaladoras quando pensamos no detalhe que cada nanosegundo ou nanometro contém. São (por exemplo, em algo tão simples como o ar que respiramos) biliões de biliões de moléculas chocando a milhares de kms/hora, isto tudo acontecendo num espaço mais pequeno do que o que conseguimos imaginar.
Há tanto detalhe, mesmo nesta parte infinitesimal do mundo que habitamos...
E no entanto o espaço gigantesco e o tempo gigantesco combinam bem um com o outro. Olhados em conjunto dão-nos uma imagem do Universo bastante congruente. Um universo com tantas galáxias não poderia deixar de ter tantos biliões de anos e a história do nosso planeta encaixa-se bem nessa imagem, onde a vida tem conhecido inúmeras aventuras por segundo mais de 3 mil milhões de anos em que tem transformado a terra....
Toda esta imensa paisagem, que tem tão pouco de humano, ou melhor, que está tão para lá do humano, parece transportar como que uma música com ela, um certo feeling, como qualquer outra música ou quadro ou paisagem.
Uma cena bem bonita, onde, afinal, somos pouco mais que irrelevantes. Mas que a paisagem e a aventura são bonitas, diríamos mesmo extasiantes, disso só quem não ouviu a "música" pode ter dúvidas....
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