segunda-feira, 14 de outubro de 2013

O mundo, tão pouco humano... tão para lá do humano...

O mundo é gigantesco. Tanto que não conseguimos definir o nosso tamanho nele. Somos muito menos que minúsculos, quase inexistentes. Mesmo o nosso pequeno planeta se perde na imensidão do mundo, o próprio sistema solar, onde a terra é apenas um grão de areia, também se perde de vista entre os milhões de milhões de galáxias...

O tempo que já decorreu é igualmente gigantesco, acompanhando bem este espaço aparentemente sem fim. E todas estas quantidades são ainda mais avassaladoras quando pensamos no detalhe que cada nanosegundo ou nanometro contém. São (por exemplo, em algo tão simples como o ar que respiramos) biliões de biliões de moléculas chocando a milhares de kms/hora, isto tudo acontecendo num espaço mais pequeno do que o que conseguimos imaginar.

Há tanto detalhe, mesmo nesta parte infinitesimal do mundo que habitamos...

E no entanto o espaço gigantesco e o tempo gigantesco combinam bem um com o outro. Olhados em conjunto dão-nos uma imagem do Universo bastante congruente. Um universo com tantas galáxias não poderia deixar de ter tantos biliões de anos e a história do nosso planeta encaixa-se bem nessa imagem, onde a vida tem conhecido inúmeras aventuras por segundo mais de 3 mil milhões de anos em que tem transformado a terra....

Toda esta imensa paisagem, que tem tão pouco de humano, ou melhor, que está tão para lá do humano, parece transportar como que uma música com ela, um certo feeling, como qualquer outra música ou quadro ou paisagem.

Uma cena bem bonita, onde, afinal, somos pouco mais que irrelevantes. Mas que a paisagem e a aventura são bonitas, diríamos mesmo extasiantes, disso só quem não ouviu a "música" pode ter dúvidas....


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