sábado, 22 de fevereiro de 2014
O sonho do agente universal
Quando concentramos a nossa "luz" num aspecto singular da existência, seja ele a patinagem, a construção de gôndolas, a matemática, astronomia, dança, conversação, psicologia, pintura, pilotagem, actuação, etc... podemos ser tão "bons"... ou seja, podemos deixar que essa luz se expresse tão bem na realidade ao ponto de parecer quase tangível.
Quando vemos um espectáculo do Cirque do Soleil ou lemos o livro do Mandelbrot sobre objectos fractais, ou uma música ou filme daqueles mesmo inesquecíveis, é como se algo que já lá estava na realidade se descobrisse, se desvelasse, e um deslumbramento vem até nós. Afinal, é como o nosso sonho mais profundo já nos prometia...
Mas, quando as nossas capacidades forem diferentes, quando o homem finalmente se libertar dos limites genéticos, quando a sua inteligência e visão forem capazes de lhe dar as asas com que desde sempre todos sonhamos (animais)... seremos capazes de patinar, pintar, cantar e tocar como mestres, de pensar como génios e a nossa capacidade de expressão terá apenas os limites do próprio corpo.
Esse é o agente universal: aquele que só é limitado pela vontade.
Estamos ainda muito longe disso. Mas vemos aqui e ali, no artista, no cientista, no filósofo, no religioso, no humorista, aspectos do que essa Liberdade longínqua será.
Nota - escrevi isto ao abrigo do Antes Acordo Ortográfico. Como foi possível transferir a frustração pelas condições económicas em que vivemos para algo tão diferente como o Acordo Ortográfico, acho que sim, apoio. É melhor gritar pelo c antes do t do que destruir a pouca coesão social que nos resta em nome de moedas: a violência social é certamente trágica para o nosso tão pobre país que agora nem das colónias, nem dos fundos da UE, se pode alimentar (ainda temos alguns bodes expiatórios para explicar como chegámos aqui, no entanto). Viva a discussão do Acordo Ortográfico! Se nos der mais paz e nos ajudar a suportar melhor a pobreza. Um dia não iremos só comprar SmartPhones, carros, TVs e PCs, vamos (ajudar a) criá-los e vendê-los ao mundo inteiro! Nessa altura mostraremos ao mundo do que somos capazes, tal como hoje.
Quando vemos um espectáculo do Cirque do Soleil ou lemos o livro do Mandelbrot sobre objectos fractais, ou uma música ou filme daqueles mesmo inesquecíveis, é como se algo que já lá estava na realidade se descobrisse, se desvelasse, e um deslumbramento vem até nós. Afinal, é como o nosso sonho mais profundo já nos prometia...
Mas, quando as nossas capacidades forem diferentes, quando o homem finalmente se libertar dos limites genéticos, quando a sua inteligência e visão forem capazes de lhe dar as asas com que desde sempre todos sonhamos (animais)... seremos capazes de patinar, pintar, cantar e tocar como mestres, de pensar como génios e a nossa capacidade de expressão terá apenas os limites do próprio corpo.
Esse é o agente universal: aquele que só é limitado pela vontade.
Estamos ainda muito longe disso. Mas vemos aqui e ali, no artista, no cientista, no filósofo, no religioso, no humorista, aspectos do que essa Liberdade longínqua será.
Nota - escrevi isto ao abrigo do Antes Acordo Ortográfico. Como foi possível transferir a frustração pelas condições económicas em que vivemos para algo tão diferente como o Acordo Ortográfico, acho que sim, apoio. É melhor gritar pelo c antes do t do que destruir a pouca coesão social que nos resta em nome de moedas: a violência social é certamente trágica para o nosso tão pobre país que agora nem das colónias, nem dos fundos da UE, se pode alimentar (ainda temos alguns bodes expiatórios para explicar como chegámos aqui, no entanto). Viva a discussão do Acordo Ortográfico! Se nos der mais paz e nos ajudar a suportar melhor a pobreza. Um dia não iremos só comprar SmartPhones, carros, TVs e PCs, vamos (ajudar a) criá-los e vendê-los ao mundo inteiro! Nessa altura mostraremos ao mundo do que somos capazes, tal como hoje.
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