domingo, 24 de junho de 2007

À volta disto gera-se um negócio

:)

Era uma vez um coelho, saltitava, pulava, todo contentito, com as suas coelhitas e cenouras...

Pumbas, veio um homem e... Fez um negócio à volta disso...

Depois apareceram uns pássaros, radiantes, bico alegre, asa estendida ao sol, Veio um pintor e pumbas... Fez um negócio disso...

Veio o vento e o mar, vieram as lagoas, as tempestades e as estrelas, Veio a humanidade e pumbas... Fizeram um negócio à volta disso...

Veio o homem, livre como o vento, incognoscível como a água, aberto como o fogo, leve como um Oceano de Luz...

Pumbas... Fizeram um negócio à volta disto...

Com a culpa castraram-no

Confundindo-o com falsos ideais,

Falsas promessas de Glória,

Um mundo pintado de Arco-Íris, lá à frente,

pra conquistar...

O homem livre transformou-se em homem preso,

Um homem numa gaiola de desejos artificiais,

Fechado,

Pumbas, feito num negócio...

(The center is somewhere else... except when we are free) p.

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