sem te prenderes...
elas não são tuas, nem tu delas...
cada coisa tem a sua própria origem de movimento, os seus vórtices e vértices,
os seus furacões e momentos de acalmia...
e tu és apenas o viajante
sem casa
sem destino
abandonado ao vento e perdido na imensidão do céu onde tudo está...
Passa pelas coisas
mas não és as coisas, nem és das coisas, nem elas são tuas...
Viajante: pertences apenas ao Sol (que, neste sentido, não é uma coisa)... e ao mundo (que é a totalidade das coisas) que te criou e te faz, a cada momento, assim.
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